domingo, 13 de abril de 2014

Se voce ama alguém de verdade para e pense, já pensou se voce estivesse no lugar dela?? 

Fazer BULLYING é errado, eu sei por que já passei por isso,  VEM SIGAM, e COMPARTILHE!!!!!!

http://content.time.com/time/video/player/0,32068,1481502247001_2107974,00.html




sábado, 18 de fevereiro de 2012

diganaoaobullying   parte3



“Mudei de escola, mas as marcas do bullying ainda não sumiram”



A leitora C. L, de 15 anos, mandou seu depoimento para gente contando seus problemas. As agressões com ela foram tão graves que, além de largar a escola, ela teve que começar a ter acompanhamento psicológico.
“As pessoas costumam me zoar desde pequena e nessa época eu nem me importava, mas percebi que com o passar dos anos, as zoações frequentes começaram a influenciar e atrapalhar a minha convivência com meus colegas. Eu cheguei a entrar em depressão, pois não conseguia mais me relacionar com as pessoas. Os garotos do colégio não olhavam para mim e só me atacavam, me chamavam de gorda, nojenta, até de diabo já me chamaram. A gota d´água foi quando uma colega levou um cano de PVC na escola só para me agredir. Eu consegui escapar da agressão e fui contar para a diretora sobre o problema. Ela não tomou nenhuma atitude a respeito e ainda me acusou de estar mentindo por querer ser a “queridinha” de todos. Eu mudei de escola, mas as marcas do bullying ainda não sumiram. Hoje faço tratamento para lidar com o problema.”
Para a psicóloga Célia Mello, mudar de escola é uma última saída. “Cada caso é um caso, já que existem adolescentes que conseguem se defender sozinhos, sem a ajuda dos pais ou da coordenação da escola. Mas acredito que a troca do colégio seja uma medida extrema a ser tomada. Essa menina já faz tratamento, o que pode ajudá-la a superar esse problema, mas esse trauma pode se tornar parte da personalidade dessa pessoa.”, explica.
Ou seja, mudar de escola até pode ser uma solução, mas nem sempre resolverá os problemas deixados pelo bullying.
Entre as celebridades…
Esta semana o assunto bullying ganhou novamente destaque nas notícias depois que boatos sobreesse tipo de agressão começaram a  cercar a vida da atriz Emma Watson.
Tudo começou porque ela está deixando a faculdade que cursa, a Brown, por outra instituição ainda não divulgada. O anúncio fez com que as pessoas começassem a especular que a saída da universidade seria resultado de possíveis agressões que a atriz estava sofrendo no ambiente universitário.
Segundo o assessor de Emma, toda essa especulação é uma grande mentira. “Emma aproveitou muito o tempo que ficou na Brown e fez amigos, com os quais ela ainda mantém contanto. Essa história debullying é mentira. Ela esta mudando de universidade apenas porque quer ingressar em um novo curso”,disse o assessor em entrevista ao site E!.
Com a atriz, as agressões podem não ter passado de um boato, mas o bullying não é nenhuma brincadeira!
Tem alguma história para contar? Desabafa com a gente!



“Participei de uma campanha contra o bullying no colégio”




Nem tudo em relação do bullying é tragédia ou histórias tristes. A leitora P. P., 15 anos, de Fortaleza (CE), mandou sua história contando como um trabalho de sala de aula serviu para conscientizar várias pessoas sobre o problema.
“Eu faço parte de uma campanha contra o bullying. Tudo começou na minha escola, no ano passado, durante um trabalho de marketing sobre violência.  Meu grupo escolheu o tema bullying para discutir com o seguinte slogan: ‘Bullying: A palavra que deixa marcas‘. Nós nos dedicamos muito, pois não víamos aquilo como apenas um trabalho, era uma campanha que queríamos que continuasse. Falamos com pessoas que sofreram bullying, entregamos folhetos na rua, criamos camisetas, bottons, cartazes e vídeos para que as pessoas conhecessem o assunto.  Isso funcionou de um jeito que as pessoas que praticavam bullying, algumas até mesmo sem saber, se uniram a nós no movimento.”
A psicóloga Patrícia Zugaib falou sobre como é importante o envolvimento dos adolescentes no combate ao bullying. “Na medida em que todos se conscientizam que não deve haver preconceitos, que não há necessidade de humilhar as pessoas e que ninguém é melhor do que ninguém, eles começam a se colocar na posição daquele que sofre o bullying. Essa atitude é muito importante, pois é um passo para começar a diminuir o problema.”, contou.
Tem alguma história sobre bullying para contar? Desabafe com a gente!


“A diretora disse que o que estava acontecendo era culpa minha”



A leitora A.G., de 15 anos, mandou seu depoimento  contando sua história. O caso dela foi tão grave que ela teve que tomar uma medida extrema: parar de estudar.
“As pessoas da minha escola fizeram um blog sobre mim, inventando mentiras, me xingando e criando boatos. Falei com a diretora do meu colégio sobre isso, mas ela não deu a mínima. Um tempo passou, e eu percebi que até alunos bem mais velhos que eu me zuavam por esse blog, inclusive com ameaças. Novamente recorri à diretora, e ela disse que eu era manipuladora e tudo que estava acontecendo era culpa minha. Por isso, parei de estudar.”
A psicóloga Gabriela Vaz comentou o assunto dizendo que as escolas precisam de um preparo melhor para lidar com esse problema. “Tem que haver um trabalho em conjunto entre a escola e o aluno. É preciso ter um psicólogo na instituição e palestras com orientação para conscientizar os alunos. O problema do bullying não fica apenas restrito ao ambiente escolar, isso pode se refletir em qualquer tipo de relação social que essa pessoa possa ter daqui para frente. Dificilmente será um estrago irreparável, mas, às vezes, é necessário buscar ajuda”, conta.
Em casos como o da A., é importante contar com o apoio dos pais frente à escola. É importante deixar bem claro para a diretoria que o bullying é, sim, algo que deve ser resolvido também pela instituição de ensino.
Você passa por problemas parecidos? Mande seu depoimento!


O atirador do Realengo foi vítima de bullying


Imagem: Reprodução Veja.com.br – Homenagem no muro da Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo (RJ)
“A luta pela qual (…) eu morrerei não é exclusivamente pelo que é conhecido como bullying.” A frase, retirada do discurso do atirador Wellington de Oliveira, gravado uma semana antes da tragédia do Realengo, confirmou a suspeita de que Wellington teria, sim, sido vítima de bullying. E que teria promovido um massacre na escola onde estudou justamente por ter sido zoado repetidamente por seus colegas naquele lugar.
bullying, isoladamente, não pode ser apontado como a causa de uma tragédia como essa. Mas, infelizmente, está entre os principais fatores que levaram Wellingtom a cometer o massacre”, explica Lucia Helena Saavedra, psicóloga e psicopedagoga, membro da Associação Brasileira de Psicopedagogia – seção Rio de Janeiro.
Impossível defendê-lo: por mais que possa ter sofrido, nada justifica que ele tenha “se vingado” atirando contra adolescentes que, assim como ele, não puderam se defender.
E é por isso que CAPRICHO não podia deixar de retomar o assunto. O bullying – zoação e humilhações repetidas contra uma só vítima e sem nenhuma causa aparente – pode, sim, ter conseqüências extremas e muito graves.
No caso de Wellington, outro fator relacionado à saúde contribuiu para que ele cometesse os crimes.Portador de esquizofrenia – doença que pode provocar distorções na maneira como a pessoa enxerga e entende o mundo ao seu redor – sem tratamento, ele passou a isolar-se cada vez mais. A falta de apoio de amigos e familiares fez com que o problema ganhasse proporções ainda maiores. A ponto de ele ter planejado o massacre.
Não dá pra dizer que algo teria evitado essa enorme tragédia. Mas, se ainda é possível existir alguma coisa positiva disso tudo, é que precisamos, mais uma vez, reforçar o respeito ao próximo, o respeito às diferenças e assumir que todos temos responsabilidade para construir um futuro melhor. Diga não aobullying.

“Descobri que havia uma comunidade em um site de relacionamento só para me zoar”


A leitora P., de 15 anos, mandou seu depoimento pra gente e contou que, mesmo sofrendo com as agressões do bullying, o negócio é enfrentar o problema.
“O meu caso se trata de um cyberbullying. Havia um grupo de alunos na minha sala que não gostavam de mim, e foi aí que tudo começou. No começo eles provocavam na minha frente, mas eu nunca me escondi por causa disso e resolvi contar o problema aos meus pais, e, depois, para uma professora. Para resolver o caso, ela sentou comigo e com as meninas. Depois dessa conversa, as provocações na minha frente pararam, mas eu descobri que havia uma comunidade em um site de relacionamento, criada exclusivamente para me zoar! Quando vi, queria enfiar minha cabeça em um buraco e me esconder para sempre, mas não adiantaria nada se fizesse isso. Contei novamente para os meus pais e dessa vez eles foram ao colégio. Nós selecionamos todo o material que estava sendo veiculado na comunidade, que eram fotos minhas com chifres, nariz de palhaço e até mesmo com ameaças de morte. Não me deixei abalar por essas coisas e, ao invés de trocar de escola, apenas mudei o meu turno de estudo. A minha escola não resolveu o problema, pois as pessoas que fizeram isso comigo continuam por lá, como se nada tivesse acontecido. Mas, por causa da minha atitude, não sofri por muito tempo e não fiquei com nenhum tipo de trauma. Agora, para lidar com isso, tenho um blog e escrevo sobrebullying e outros temas. É o http://vivendoavidadeadolescente.blogspot.com/
A maioria das escolas está mesmo despreparada para lidar com o bullying e a atitude de criar um blog aparece como uma ótima solução. “As escolas estão despreparados porque consideram que a educação da afetividade é tarefa da família, e a da escola é a transmissão do conhecimento. E é mesmo tarefa da família, mas há eventos que só acontecem na escola. Eles (escola) têm que lidar com estes aspectos e tratar o aluno como um ser humano dotado de sentimentos e emoções, e não um robô. Sobre o blog, talvez ela esteja se expondo mais, mas tem o benefício de estar lidando com o problema, enfrentando o trauma. O que é muito positivo e deve ajudar.”, comentou a psicóloga Maria Isabel Leme.
Se você está sofrendo com esse problema, que tal tomar a atitude de P. como exemplo? Também vale a dica de exigir, sim, que a escola se posicione quanto ao assunto.


sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

diganaoaobullying  parte 2



“Por causa do bullying, comecei a me auto-mutilar”



A leitora G.V., de 13 anos, mandou sua história sobre bullying para nós. No caso dela, a situação chegou ao extremo. O sofrimento que as agressões causaram era tão grande que ela começou a se mutilar.
“Por causa do bullying, comecei a me auto-mutilar. Eu sofro bullying desde os 6 anos, tudo porque tenho uma marca de nascença no rosto, parecida com uma mancha. Em 2008, tudo ficou mais grave. Eu era nova na escola, e quando chegou próximo ao meu aniversário, eu chamei toda a turma para fazer parte, mas ninguém apareceu. A partir disso, comecei as mutilações, pois não me sentia mais importante para ninguém. Este ano, um aluno que era novo na escola em que eu estudo começou a me zuar, e por causa dele, logo em seguida, a escola toda estava me agredindo. Eles falavam que eu estava suja e tentavam limpar meu rosto, no lugar onde tenho minha mancha. Não tinha coragem de contar para os meus pais, mas tive que conversar com meu pai sobre o assunto. Ele foi até a escola falar do problema, e os meninos que fizeram isso comigo foram transferidos, mas o vazio que eu sinto ficou.”
Nós conversamos com a psicóloga Fabiana Pires, que comentou o depoimento da G. “ É essencial promover a conscientização de pais, professores, alunos e todos os que assistem a esse tipo de prática que tanto mal causam as pessoas. Ensinar o respeito pela diversidade é promover a saúde mental e física de todos.”, contou.
Se você passa por um problema como esse não fique calada. Conte aos seus pais e aos responsáveis no seu colégio e enfrente o problema. Essa é uma das maneiras de fazer as agressões pararem.
Você também sofre com o bullying? Manda a sua história para gente.

Depoimento: Bruna Vieira sofreu bullying, superou e hoje é uma blogueira superfamosa!



A blogueira Bruna Vieira, 17 anos, mandou seu depoimento pra gente. Criadora do Depois dos Quinze, ela conta como sofreu, enfrentou e superou o bullying! Olha só:
(Foto: arquivo pessoal)
“Sempre fui muito tímida. Tinha medo de fazer novas amizades e acho que isso surgiu com as brincadeiras dos colegas de classe. Quando era menor, usava óculos, era estrábica, gordinha e bem desajeitada. Logo surgiram os apelidos de mau gosto. Para me refugiar de tudo isso, comecei a me interessar muito por fotografia, internet e leitura. Eu tinha quase 2 mil fotos no Orkut, vários textos escritos e um blog recém-criado, chamado B-maybe.
No 1º ano do colegial, mudei de escola. No dia do trote, uma garota do 2º ano tirou uma foto minha e colocou no no Orkut, sem autorização. E o pior, com a legenda ‘Sorry caloura, aqui não tem photoshop!’. Isso me deixou muito triste, principalmente porque os outros alunos da escola acharam a ‘brincadeira’ engraçada e comentaram coisas horríveis a meu respeito. Embora eu tenha sentido muita vontade de desistir, resolvi seguir em frente e não deixar que isso abalasse minha felicidade: afinal, eu havia passado em 2º lugar em um dos concursos mais disputados da região.
Todo mundo que comentou aquelas coisas, com o tempo e a convivência, tornaram-se meus colegas e amigos. A própria garota que publicou a foto veio pedir desculpa.
Hoje, três anos depois, percebo o quanto tudo isso mudou minha vida. Com a ajuda da minha mãe, dos meus novos amigos e das minhas leitoras, consegui superar tudo aquilo. Não guardo mágoas, pois foi graças a tudo que aconteceu que me tornei o que sou hoje. Aprendi a dar importância às coisas certas, e a simplesmente não me importar com o que pensam ou dizem a meu respeito (na internet ou fora dela).
Tento passar isso diariamente com meus textos e fazer com que as pessoas enxerguem o mundo de uma maneira diferente, sem bullying ou qualquer outro tipo de preconceito. Com mais amor, blush e abraço apertado!
ps: me formo este ano no colégio. Meu blog mudou de nome (agora é o Depois dos Quinze). Tirei os óculos e uso lentes, emagreci e não sou mais tão tímida. Nada como o tempo =)”
Você também já enfrentou o bullying? Mande sua história pra gente!

“Mesmo com o fim das agressões, eu não consigo superar o trauma”



A leitora M. Y., de 12 anos, mandou seu depoimento pra gente pois estava se sentindo cada vez mais angustiada com os problemas que passou na escola. Mesmo tendo conseguido fazer as agressões pararem, ela continua se sentindo mal.
“Eu sempre sofri bullying, tanto que eu já tive que trocar de escola cinco vezes, mas é na minha escola atual que eu sofri as piores agressões. As pessoas da minha sala me xingam, me ameaçam, fazem montagens com as minhas fotos e espalham mentiras a meu respeito. A situação é tão grave que eles até fizeram um abaixo assinado para provar que eu era a menina mais feia da escola. Tinha problemas em contar para os meus pais, pois me sentia muito constrangida com essa situação. Mas tomei coragem e contei para eles. Eles foram até o meu colégio e contaram toda a situação para a direção. A diretora fez com que as meninas que começaram com as agressões me pedirem desculpa. Mas, mesmo com o fim das agressões, não consigo superar e choro muito.”
Casos como o da M. são uma prova de como as agressões podem a magoar a vítima do bullying, mesmo que parem. “As marcas do bullying ficam impregnadas na pessoa, o que pode atrapalhar a sua formação.  Os adolescentes, nessa idade, estão saindo do mundo familiar para se identificar com outros jovens da mesma idade. Quando eles não encontram esse apoio, podem se sentir marcados ou excluídos.”, disse a psicóloga Elizabeth dos Santos Souza. Para superar, é importante contar com o apoio dos pais, e não ter vergonha de se abrir com os verdadeiros amigos.
Você passa por uma situação dessas? Não fiquei calado. Conte o problema para os seus pais e as autoridades de seu colégio e ajude a acabar com o bullying!



Justin Bieber encontra Casey Heynes, o australiano que revidou o bullying!




Como não é segredo para ninguém, Justin Bieber vive postando em seus tuites frases de “Diga não ao Bullying”, tentando conscientizar os praticantes dessa ação. Há algum tempo, começou a circular na internet um vídeo de um menino australiano que revidou o bullying que sofria. Pois Justin aproveitou a passagem de sua turnê pela Austrália e chamou Casey Heynes, o garoto do vídeo, para ser convidado vip em um de seus shows!
Casey até subiu no palco! No meio do show, JB puxou o assunto com a plateia e então chamou o garoto. “Eu só queria dizer que Casey é uma inspiração, pois ele ensinou que é necessário se defender”, disse o cantor. Esse vídeo mostra todo o encontro dos dois!

Casey  conheceu Justin nos bastidores do show. Ele contou que quando bateu no garoto que o estava ofendendo, não pensou muito sobre o assunto, apenas fez porque cansou de ser humilhado. Justin deu sua opinião também, dizendo que acredita que as pessoas não podem se calar com esse problema, e que elas devem contar para os seus pais o que está acontecendo. “Você nem sempre pode devolver a agressão, mas, às vezes, você precisa”, completou o cantor.Justin abriu o coração dizendo que também sofreu com o bullying no colégio, pois, como se dava bem nos esportes, quase não tinha amigos.
O que você achou da atitude do Justin?



Emily Osment fala sobre bullying: “Não devemos ficar calados”


Ao contrário de muitas celebridades que já afirmaram ter sofrido com o bullying nos seus tempos de colégio, Emily Osment nunca teve que enfrentar esse problema. Mas, recentemente, a atriz e cantora deu seu apoio às pessoas que sofrem com a agressão.
Filha de uma professora, Emily disse que ouvia desde criança as histórias de violência na escola, o que a fez saber lidar com a situação e ficar longe daqueles que agiam dessa maneira.
“Os estudantes se tornam praticantes do bullying pois geralmente tem problemas entre eles. Os agressores não aceitam que as outras pessoas possam ser melhores que eles em algumas coisas. É muito difícil dar um conselho geral para vítimas desse problema, pois cada caso é um caso. O que posso dizer é que não devemos ficar calados frente a situações como essa. A pessoa agredida deve procurar alguém de confiança e contar tudo o que está acontecendo para o problema ser solucionado.”, contou a cantora e atriz em entrevista à Bravo da Polônia.
Sofre com o bullying? Sigo o conselho de Emily e enfrente o problema



diganaoaobullying



“Até aqueles que considerava meus amigos me zoavam!”


A leitora F.G., 14 anos, contou que sofreu muito quando foi vítima de bullying na escola. Ela lembra que ficou decepcionada com as pessoas que antes diziam-se suas amigas.
“Sempre tive a mesma turma na sala de aula. Mas, quando  crescemos e chegamos no colegial, as coisas começaram a mudar. As pessoas criaram apelidos ofensivos sobre mim, a respeito da minha cor, minha altura e do número que eu calço… Até aqueles que considerava meus amigos me zoavam! Eu não aguentei mais sofrer aquelas humilhações e contei para a minha mãe. Fora do horário de aula, ela foi até a escola e conversou com a diretora sobre o que eu estava enfrentando. Bastou chamar os responsáveis para que, depois de muito negarem, confessasem as agressões verbais. Depois desse dia, tudo melhorou. Por isso, se você está vivendo a mesma situação, enfrente o problema e não se deixe abalar!”
Segundo a psicóloga Fernanda Santini Franco, procurar ajuda evita que o bullying cause  maiores traumas: “Se ignorado, os danos psicológicos  causados pelo bullying podem ser permanentes e capazes de interferir no desenvolvimento e na constituição de identidade”, explica. Ela aconselha que qualquer prática seja denunciada e ainda reforça a importância da família: “O adolescente que conta com o suporte familiar pode pedir ajuda para lidar com o bullying e, assim, terá mais apoio para superar este momento”.
Se você passa por um problema como este, não tenha medo de pedir ajuda. É muito importante que você não se deixe abater por esse tipo de agressão.



“Enfrentei o bullying e a minha vida mudou”



A leitora T. A, 12 anos, mandou um depoimento contando da época em que sofria bullying na escola. Ela começou a se sentir muito mal  e pediu ajuda, o que foi essencial para a solução do problema.
“Sofro bullying há muito tempo por ser mais magra do que as outras pessoas da minha escola. Me chamavam de “raquítica” entre outras coias  que me magoavam. Eu sempre tentei levar para a o lado da brincadeira, para ver se as pessoas enjoavam daquele tipo de atitude, mas nada adiantava.  Este ano eu não aguentei mais. Eu chorava muito e não queria mais ficar próxima de ninguém, pois tinha medo de me ferir. Contei para a minha mãe sobre este problema, e ela me incentivou a explicar para a diretoria do colégio o que estava acontecendo. As pessoas que faziam isso comigo acabaram levando uma suspensão e, desde então, me tratam de maneira bem diferente. Por isso, por experiência própria dou a dica: se você sofre com o bullying, conte seu problema para alguém, pois a sua vida pode mudar.”
A psicóloga Cintia Vilani explicou os traumas que este tipo de agressão pode causa e quais atitudes são indicadas para esse momento, “Bullying é uma situação de violência verbal, mas é mais comum ficarem com traumas aqueles adolescentes que não tem apoio da família e dos amigos. Os sintomas de problema psicológico são a aversão social, ansiedade ou depressão e, nesses casos, é bom que ele procure um profissional para tratamento individual e com a família. “
Caso você enfrente um problema parecido com esse , avise aos seus pais e funcionários do colégio para que eles possam te apoiar no combate ao bullying.




Shay Mitchell e Tyler Blackburn, de “PLL”, participam de campanha contra bullying



Quem acompanha a série “Pretty Little Liars” sabe que o bullying é um assunto comum e muito enfrentado no colégio em Rosewood. Mesmo com  a trama mostrando os lados negativos e as consequências desse ato, os atores da série, assim como os outros do canal americano ABC, resolveram lançar uma campanha contra o cyberbullying.
A campanha se chama “Delete Digital Drama” (que em português seria “Apague o Drama Digital”), e nas fotos e no vídeo todos que falam sobre bullying estão usando uma camiseta escrito “Delete” no peito.

O ator Tyler Blackburn, que interpreta o Caleb em PLL, deu seu depoimento e confessou que também sofria com o bullying. “Eu sofria no colégio. Só por seu eu mesmo. Por ser alguém que gostava das artes”.
Já Shay Mitchell, a Emily em PLL,  deu um conselho para as pessoas que espalham o bullying online. “Se você estiver navegando e ver agressões, apenas as apague, por que isso magoa”, disse.
Outras celebridades, como Shailene Woodley e Emily Osment (que você já viu falando sobre bullying aqui), também deram seus depoimentos no vídeo. Olha só:
http://www.youtube.com/watch?v=K_tcPBQdK7Q
Legal os famosos falarem sobre isso, né?
Se você também sofre com isso, mande seu depoimento!


“Quando começam a falar de mim, tenho vontade de fugir. Pra suportar a dor, comecei a me cortar”



A nossa leitora, M. N., de 14 anos, mandou seu depoimento sobre bullying. Ela não consegue mais ficar no meio de seus colegas de escola por causa das agressões, e, quando pediu ajuda, seus pais acharam que era bobagem.
“Sofro bullying desde pequena, mas nunca liguei muito para isso. Hoje, isso começou me afetar mais. Parei de frequentar lugares onde todos os meus amigos vão pois não aguento as piadinhas que fazem sobre mim quando estão todos reunidos.  Pelo fato de eu ter um  nariz um pouco grande e ser muito magra, eles me chamam de apelidos bem chatos como ‘ladra de ar’ e ‘graveto’. E eu nem preciso estar perto para isso acontecer, pois mesmo quando estou no meu canto, recebo tuítes com zoações a meu respeito. Já falei para os meus pais sobre o problema, mas eles só riem e acham que é bobagem. Pedi que eles me levassem a um psicólogo, mas eles acharam desnecessário. O que eles não sabem é o quanto isso me faz mal.  Quando começam a falar de mim, eu tenho vontade de fugir e ir para um lugar bem longe para chorar. Eu comecei a me cortar, para que pudesse esquecer esse problema e ajuda um pouco. Eu não sei mais o que fazer….”
Procuramos uma profissional para explicar esse comportamento tão sério da leitora.“Este comportamento de se cortar frente a uma situação angustiante, apesar de muito grave, não é incomum e é sim reversível. Em uma fase como a adolescência, em que a jovem se reconhece quando participa de um grupo, ser colocada de lado faz mal para a sua autoestima. A melhor coisa que se pode fazer é procurar um psicanalista. É uma pena que os pai não levem a sério, pois aquilo que ela não pode transformar em palavras, faz com que seu comportamento ganhe as dimensões que ganhou.”, explicou a psicóloga Katia Bizzarro.
Se, como no caso da M., seus pais não acreditarem no seu problema, procure outra pessoa de confiança, como uma tia ou mesmo uma professora, e peça ajuda com o problema!
Você passa por esse problema do bullying? Mande seu depoimento pra gente e levante a cabeça. Não deixe que essa agressão te abale!



Elas sofreram bullying por ser gordinhas: a T. deu a volta por cima e a L. não ainda superou



Nem todas as pessoas reagem da mesma maneira às agressões do bullying. Algumas ficam traumatizadas para toda vida e outras resolvem dar a volta por cima e não se deixam abalar com esse problema.
T. M., de 13 anos, era chamada de gordinha, mas ao invés de ficar em depressão, ela deu a volta por cima e resolveu enfrentar o problema.
“Sou meio gordinha e desde a 1ª série do colégio os meninos da minha escola me agrediam fisicamente e psicologicamente por causa disso.  Eu sempre fui excluída das atividades e era isolada por todos.  Eu só conversava com os professores , e apenas quando eles me perguntavam alguma coisa. Por causa das agressões, troquei de colégio muitas vezes, mas nada fazia parar. Chegou a um ponto em que fiquei muito doente, por cauda do sofrimento que as agressões me causavam. Fiquei preocupada comigo mesma e pedi ajuda. Avisei meus pais sobre o problema e eles procuraram a escola, o que aumentou o diálogo sobre bullying com os alunos. Comecei  a frequentar uma psicóloga e uma nutricionista e hoje estou superbem.  Se você sofre com o bullying, na maioria das vezes quer fugir dele, se esconder, mas se não se abrir para o diálogo e não enfrentar isso, nunca superará o problema.”

Já a L.B., 18 anos, que também sofria com comentários maldosos por ser gordinha, nunca conseguiu superar os problemas que sofreu nos seus dias de colégio.
“Eu sofro com o bullying desde pequena. Comecei a engordar depois da 1ª série e minha autoestima ficou muito abalada com isso. Alguns meninos do meu colégio nunca perdiam a oportunidade de me zoar  por causa disso. Eles me chamavam de gorda, feia e até fizeram uma música sobre mim.  Mudei de escola querendo que aquele sofrimento acabasse, mas, coincidentemente,  um dos meninos que costumava me zoar se mudou para o mesmo lugar que eu.  Em um intervalo, na escola nova, ele me chamou e, só de ouvir ele falar meu nome tive uma crise de choro e tive que ir embora. Mesmo fazendo algum tempo que esse problema passou, eu não consigo superar. Eu não me acho bonita, não gosto de mim mesma, já tive depressão e me automutilei . Hoje posso me considerar melhor, mas só de ver algum desses meninos, mesmo que de longe, tenho crises de pânico.”
A psicóloga Ana Paula Maia explicou pra gente por que, apesar da agressão ser praticamente a mesma em ambos os casos, uma conseguiu superar o problema e a outra não. “O fato de uma ter superado o problema e a outra não pode se dever a vários fatores. A gente é uma caixa de surpresas. Enquanto uns conseguem se resolver, outros surtam completamente. É tudo uma questão de ter o desejo de mudança. A pessoa vê aquilo que os outros implicam e resolve procurar ajuda e se tratar para superar isso. É como vemos no seriado ‘Glee’, onde os personagens trabalham o que não gostam dentro deles. A superação depende também de como essa pessoa tem suporte em casa. Se os pais estão atentos ao problema e apoiam o filho, com certeza as possibilidades de superação são melhores.”.
Se você sofre com o bullying, não se cale e enfrente esse problema. Será melhor para você e evitará que outros passem pelo mesmo que você passou! =)